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APA do Rio Curiaú: Raíz e Resistência

O Rio Curiaú: na fluidez nasceram as raízes das comunidades ribeirinhas e quilombolas, que tem no rio fonte de alimentação e o principal meio de transporte.

No começo o rio era o único meio de transporte, hoje as comunidades usam o rio para contemplar e agradecer o que ele já deu no passado. A Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Curiaú foi criada em 1988 com o objetivo de proteger e manter os recursos naturais existentes na região, e é formada por sete comunidades.

Essas comunidades vivem da agricultura de subsistência, do extrativismo animal e vegetal e da pecuária desenvolvida em pastagens naturais nos lagos. As heranças dos antepassados são mantidas vivas pelas comunidades, que têm o desejo de continuidade, de transmissão para os descendentes.
Os moradores da região se sustentam com o plantio de hortaliças, verduras e frutas, além da produção de farinha de mandioca e do açaí.

Os moradores se alimentam, se sustentam do que vem da terra e do rio, e abastecem a cidade de Macapá também. O consumo considera sempre a conservação e, assim, mantém a possibilidade de continuidade e de uma alternativa sustentável de renda para as famílias da APA.

As diferentes realidades das comunidades da APA ligam-se por duas fontes: o Rio Curiaú e o desejo de manter viva a história e a força de um povo que se agarra à terra para a resistência de suas raízes.

  • André Cantuária
    Director
    Açaí
  • Sandro Romero Sandro Romero
    Writer
    Açaí
  • Rafael Aleixo Rafael Aleixo
    Producer
    Açaí
  • Project Type:
    Documentary
  • Runtime:
    54 minutes 52 seconds
  • Completion Date:
    January 12, 2022
  • Production Budget:
    6,157 USD
  • Country of Origin:
    Brazil
  • Country of Filming:
    Brazil
  • Language:
    English
  • Shooting Format:
    Digital
  • Aspect Ratio:
    16:9
  • Film Color:
    Color
  • First-time Filmmaker:
    No
  • Student Project:
    No
Director Biography - André Cantuária

Natural de Macapá, formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo,
trabalha com audiovisual há quase 12 anos. Iniciou a carreira como assistente de edição de
vídeo, produzindo peças publicitárias e matérias jornalísticas institucionais. Passando pela
edição de vídeo produziu documentários institucionais e independentes.
Estreou no cinema como técnico de som direto e montador do Curta Ficção “Agora já foi”,
participou da primeira etapa do longa “Os Breves”, tendo a oportunidade de trabalhar com
atores de nível nacional (globais).
O salto para o cinema rendeu o documentário autoral expositivo e reflexivo sobre o
audiovisual amapaense “Um filme bonito de se ver”, apresentado como Trabalho de
Conclusão de Curso. Através do projeto Cine Perifa em parceria com o Inventar com a
Diferença, ministrou oficinas de produção de vídeo com tema Cinema e Direitos Humanos
em escolas da periferia de Macapá. A experiência como professor possibilitou também
ministrar o curso de som direto para cinema no IFAP.
Dirigiu o curta-metragem “AÇAÍ”, premiado no Festival Guarnicê em 2020. Dirigiu e
produziu o minidocumentário “Arraiol: um modo de vida”, contemplado no edital Amazônia
Criadora através do WWF Brasil. Em 2021, dirigiu e produziu o documentário "APA do Rio
Curiaú: Raíz e Resistência".
Em 2022, em parceria com o fotógrafo Maurício de Paiva, fez a montagem da reportagem
sobre os castanheiros no Pará e sobre a produção de Açaí em Cametá e no Arraiol do
Bailique, no Amapá, para a agência Mongabay.

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