"Through the seas of memory - tales of a great labour..."_PT_UK_60
Rui Bela, natural de Ílhavo, dedicou toda a sua vida profissional à realização televisiva e, como hobby, a questões de índole marítima. Mesmo antes de tornar a imagem o "seu modo de vida", já se dedicava a realizar documentários com meios rudimentares, característicos à época, criando há cerca de 27 anos atrás um documentário “À Glória Desta Faina…” sobre a pesca à linha, que originou a criação, atual, de um setor específico do bacalhau no Museu Marítimo de Ílhavo.
Jornalista, realizador e empresário, ao longo da sua atividade tem constituído e preservado um valioso acervo das memórias audiovisuais quer da pesca do bacalhau, quer da ria de aveiro, denotando a sua preocupação com o meio que o envolve e onde criou o projeto “rialidades” há cerca de 40 anos (www.facebook.com/rialidades). Desde então tem promovido uma série de iniciativas culturais para divulgar a região que o acolhe, de Mira até Ovar. Edições de livros, exposições de fotografia e vários documentários temáticos são atividades às quais dedicou os seus tempos livres, ao longo da sua carreira.
Filho de peixe sabe nadar e, embora nunca tenha ido em busca do el amigo, a pesca do bacalhau acompanhou-o sempre através do pai e avô que fizeram desta arte a sua vida.
Ciente que esta temática não foi ainda devidamente tratada videograficamente, o sonho de criar um documentário que fosse uma referência na temática foi concretizado com a realização “nos mares da memória - estórias de uma faina maior”. Pretende com ele despoletar sensibilidades e reavivar vivências desta faina, que foi certamente, um dos maiores feitos dos portugueses, preservando as memórias audiovisuais de quem nela participou e divulgando, junto da sociedade civil, as “estórias” que os homens do mar têm para contar, reunindo neste filme as melhores fotografias e películas que retratam inequivocamente as desventuras e as glórias dos pescadores.
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Rui Alberto Ribeiro BelaDirector
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Senos da FonsecaWriter
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ONDA VÍDEO - Audiovisuais, LdaProducer
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Project Title (Original Language):"nos mares da memória - estórias de uma faina maior..."
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Project Type:Documentary
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Runtime:59 minutes 42 seconds
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Completion Date:July 31, 2016
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Production Budget:25,000 EUR
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Country of Origin:Portugal
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Country of Filming:Canada, Portugal
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Language:Portuguese
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Shooting Format:PAL VIDEO FULL HD.
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Film Color:Color
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First-time Filmmaker:No
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Student Project:No
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Figueira Film ArtFigueira da Foz
Portugal
September 3, 2016
Official Selection. -
Barcelona Planet Film FestivalBarcelona
Spain
February 5, 2017
Winner -
Canada's World International Film FestivalMontreal
Canada
February 28, 2017
Official Selection. -
Move Me Productions' Quarterly Online Short Film FestivalAntwerpe
Belgium
April 9, 2017
Official Selection. -
Sweet as Film Festival
Canada
February 28, 2017
Official Selection. -
ROMA CINEMADOCRoma
Italy
February 28, 2017
Official Selection. -
Short To The PointBucharest
Romania
April 19, 2017
Official Selection. -
Yes Lets Make a Movie Film Festival 2017Montreal
Canada
June 4, 2017
Official Selection. -
PORTUGAL INTERNATIONAL FILM FESTIVALPorto
Portugal
September 15, 2017
Award Winner -
ALASKA INTERNATIONAL FILM AWARDSAlaska
United States
July 23, 2017
Award Winner
Rui Bela, natural de Ílhavo, dedicou toda a sua vida profissional ao jornalismo e à televisã0 e, como hobby, a questões de índole marítima. Mesmo antes de tornar a imagem o “seu modo de vida”, já se dedicava a realizar documentários com meios rudimentares, característicos à época, destacando-se há cerca de vinte e sete anos anos atrás com o documentário “À Glória Desta Faina…” sobre a pesca à linha do bacalhau, que originou a criação, de um setor específico sobre o tema no Museu Marítimo de Ílhavo. Jornalista, realizador e empresário, ao longo da sua atividade tem constituído e preservado um valioso acervo das memórias audiovisuais quer da pesca do bacalhau, quer da ria de aveiro, denotando a sua preocupação com o meio que o envolve e onde criou o projeto “rialidades” há cerca de quarenta anos (www.facebook.com/rialidades). Desde então tem promovido uma série de iniciativas culturais para divulgar a região que o acolhe, de Mira até Ovar. Edições de livros, exposições de fotografia e vários documentários temáticos são atividades às quais dedicou os seus tempos livres, ao longo da sua carreira.
Filho de peixe sabe nadar e, embora nunca tenha ido em busca do fiel amigo, a pesca do bacalhau acompanhou-o sempre, pois quer o pai quer o avô fizeram desta arte a sua forma de vida. Ciente que esta temática não foi ainda devidamente tratada videograficamente, o sonho de criar um documentário que fosse uma referência na temática foi recentemente concretizado com a realização “nos mares da memória - estórias de uma faina maior”. Um filme reconhecido internacionalmente, como vencedor do Festival Internacional de Cinema, “Barcelona Film Planet” e ainda tendo sido nomeado para cerca de dez eventos da especialidade em diversos pontos do globo. Pretende com ele despoletar sensibilidades e reavivar vivências desta faina, que foi certamente, um dos maiores feitos dos portugueses, preservando as memórias audiovisuais de quem nela participou e divulgando, junto da sociedade civil, as “estórias” que os homens do mar têm para contar, reunindo neste filme as melhores fotografias e películas que retratam inequivocamente as desventuras e as glórias dos pescadores.
Se Portugal tivesse que enumerar alguns dos seus feitos mais gloriosos, a descoberta dos mares gelados da Terra nova e da Gronelândia bem como a pesca do bacalhau no século XV, seriam seguramente dois deles.
Ao longo de cinco séculos de história os portugueses levaram mais longe o conhecimento nas artes da navegação e da pesca. Foram os primeiros colonizadores dessas terras tão longínquas e, ainda hoje, apesar de praticamente terem abandonado esses lugares, deixaram marcas profundas na cultura local.
Notáveis na inovação e na construção naval, considerada a melhor por exímios navegadores, detiveram uma das maiores frotas de pesca do mundo e o que resta, são unicamente cinco embarcações: o Creoula’, o "Santa Maria Manuela’, o "Argus', o "Santo André" e o ”Gil Eannes'.
Perdem-se no tempo as memórias dos poucos que fizeram da pesca do bacalhau a sua senda de vida. Escasseiam as vivências dos que as experienciaram com tanto sacrifício e dedicação.
Desejo que "nos mares da memória’ seja o incentivo para que novos projetos voltem a surgir nas cidades onde o mar e o Bacalhau são por tradição uma memória viva a preservar!…