Terceira Página
Joelma tem 65 anos, acaba de se aposentar, enquanto sua família e amigos acham que isso representa uma fase de descanso e liberdade, Joelma se vê deprimida e sem rumo. Por sugestão de um parente ela dá inicio a aulas de teatro e descobre nesta arte, mais do que um hobby, uma nova possibilidade de carreira.
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Cecilia EngelsWriter
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Project Title (Original Language):Terceira Página
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Project Type:Screenplay
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Number of Pages:118
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Country of Origin:Brazil
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Language:Portuguese
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First-time Screenwriter:No
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Student Project:No
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Cabíria Prêmio de RoteiroRio de Janeiro - Brasil
March 8, 2016
Third Prize Best Script
Cecilia Engels é diretora e roteirista de cinema. Estudou cinema na FAAP e especializou-se em direção de cena e roteiro na School of Visual Arts em Nova Iorque.
Em 2014 recebeu o prêmio de roteiro do Instituto Filma Brasil, pelo qual pôde realizar o tele-filme APART HORTA (55min, 2015, fic-doc), sobre agricultura urbana. Através de um crowdfunding, em 2014, produziu e dirigiu o documentário O POVO DOURADO SOMOS TODOS NÓS (63min, 2015), com o empreendedor social e ativista da causa indigena Kaka Werá. Como curtametragista realizou quatro trabalhos: UM PAR A OUTRO, que circulou em mais de 30 festivais pelo mundo e foi premiado com melhor direção, melhor ator e melhor atriz. NÃO DEIXE JOANA SÓ, que trata do alcoolismo pelo olhar de uma garota de 12 anos. MEU NOME É BONGO, EU TOCO DJEMBE documentário sobre um percussionista que faz a vida no metrô de Nova Iorque. NO QUE ME TOCA, sobre uma mulher que resgata uma história vivida em outra vida.
Paulistana, nascida em 1986, uma buscadora dos temas, e olhares sensíveis, para as relações sociais.
Terceira Página é uma trama que evidencia os dramas de uma parcela da sociedade, ainda pouco explorada: a terceira idade. A abordagem que se deseja dar é de cada personagem como um universo que tem características positivas e construtivas, mas também sombrias e destrutivas. No desenrolar da história a relação entre a família vai trazendo a tona traumas, rancores e questões mal resolvidas do passado. Revelar o preconceito e as expectativas que existem sobre o momento da aposentadoria. Para, por fim, pousar um olhar de que sempre ainda existe tempo para acreditar num sonho.